terça-feira, 26 de outubro de 2010

MALA FALHA. MALA CHEIA?

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Um homem conhecido e reconhecido como um referencial para esta geração, entre cristãos e não cristãos, líder de um público fiel de milhões de pessoas.

Como pôde pôr em cima da mesa sua reputação, passado, credibilidade, discurso e o peso de sua palavra em prol de uma campanha política? Qualquer que fosse o partido: vermelho, azul, verde, amarelo... seria igualmente vergonhoso, não haveria justificativa. Não há argumento no campo da ética, bom-senso e licitude que justifique uma postura assim.

Como se pode conceber a união entre a história deste orador evangélico e a de um partido político?

Mas o pior de tudo é que o homem de paletó está, no imaginário popular – principalmente o evangélico, reconhecidamente um dos mais manobráveis - umbilicalmente ligado à Palavra de Deus.

Aqui está o grave erro. Um jogador de futebol, ao fazer campanha para um candidato, estaria levando consigo para a TV a imagem do esporte e de seu clube. Já um pastor carrega a imagem de sua igreja e, principalmente, da Palavra de Deus. 

Ainda que o homem de terno não quisesse, ele não poderia fazer campanha sem que sua imagem estivesse implicitamente atrelada à Palavra de Deus. É impossível dissociar estes dois elementos. Isto se chama responsabilidade.  Ser responsável com a imagem que carrega. Isso é o que o homem de roupa importada não fez.

E ninguém, absolutamente ninguém, poderia sequer pensar no disparate de utilizar a Palavra de Deus para ganhar votos para quem quer que seja.

O que o palestrante está fazendo nada mais é do que um golpe político de baixíssimo nível. Um expediente vergonhoso. Não porque um formador de opinião está pedindo votos para quem quer que seja, mas porque um formador de opinião cujo respaldo está em propagar a Palavra de Deus submeteu sua história e o que ele representa ao submundo da política e ao que ela é. E nós sabemos como ela é. O palestrante sabe como ela é.

Por que arriscar tudo o que este homem significa em nome de uma eleição? Aqui mora o perigo: na resposta a essa pergunta.

O que lhe ofereceram em troca deste apoio vexatório? (...) Sei que sua mente voou longe neste instante.  A minha também. E a do homem engravatado mais ainda, no momento em que essa lamentável aliança foi formada, em alguma mesa de negociações instalada no centro do poder político de nosso país.

Em mesas idênticas a essa, mudando apenas o formato – redonda ou retangular – e o aperitivo - café, vinho ou champagne – são negociados os conchavos políticos, mais ou menos deploráveis, as divisões de cargos, as trocas de influência, as propinas...

Sobre essas mesmas mesas é que as malas do poder são abarrotadas.

“Viajei”? Você sabe que não.

Cabe, sim, o protesto, mas não para condenar, e sim para chamar a atenção: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” (I Co 10:12)

A Mala Falha. Mas quem não falha, nesta ou naquela área, em maior ou menor grau? No mesmo instante, a cada vez que nos nossos auditórios, por trás de um microfone, se levantar uma voz, não custa lembrar de Jesus: “sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. (Mt 10:16). Não fomos chamados para sermos seguidores de homens, mas do Filho do Homem.

sábado, 23 de outubro de 2010

DILMA CONTRA AS LEIS DA NATUREZA

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Obs, leitores: mudei o texto em relação à postagem original. No terceiro parágrafo, excluí a palavra "ruim", que não cabia para todos os itens por ela adjetivados. De coração, perdoem-me pela palavra mal-utilizada.
Abraço e paz!

Antes de tudo, um aviso: esta postagem não trata de política, mas de coisa mais profunda. OK?

Imaginemos agora que razoável parte do que se tem comentado sobre a candidata Dilma “do Chefe”, à boca miúda e à boca escancarada, seja verdade. Ela então não se trata de um ser humano qualquer. É um ninja, um power ranger, um andróide ou um x-men (“men” no bom sentido, é claro!), quem sabe...

Dilma, assim, contraria todas as leis da natureza e das ciências humanas e empíricas. Não há possibilidade de uma pessoa ser tanta coisa ao mesmo tempo: atéia perseguidora de deístas, agnóstica destruidora de religiosos, bruxa, desestabilizadora de lares felizes, satanista, fedorenta, mal-amada, mal-mandada, libertina, ditadora, vilipendiadora de cadáveres, assaltante de bancos, seqüestradora, matadora de criancinhas, torturadora, sapatão, nepotista, ladra, terrorista, falida, burra,...

"Espiritualmente" falando, Dilma também seria um fenômeno “nunca visto na história desse país”, pois o inferno teria que mobilizar todos os "diabinhos" apenas para auxiliá-la a fazer todo o mal que, em tese, pratica e planeja, o que deixaria o resto do mundo "desguarnecido" de maldade.

A verdade é que a petista passa longe de ser "D"eus, "d"eus ou coisa sequer parecida, mas, francamente, também passa longe de ser o diabo.

Cristãos (e não cristãos), se parece ser tão difícil desenvolver um senso crítico típico de um homem de mentalidade média e fugir da sina que carregamos, de massa de manobra facilmente manejável por qualquer um que empunhe um microfone e vista um paletó, pelo menos façamos o esforço de dar, a quem quer que seja, o benefício da dúvida. Que tal antes checar profundamente as informações?

Avançando mais um pouco, façamos o esforço de raciocinar segundo o sistema de leis que nos rege, segundo o qual “ninguém é culpado, antes que o avesso se comprove”

Progredindo um pouco mais, finalmente, nos espelhemos no Mestre da paz, da misericórdia e da bondade, que não dá crédito às acusações que são feitas contra nós, seus filhos, e não espalha pelo céu as fofocas que são feitas a nosso respeito. Ao contrário, Ele olha com olhos de crença e amor. Pra mim, pra você, pro Serra...

E, acredite, até pra Dilma!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

TÃO SÓ UMA FRASE (PARTE 11)

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"O Brasil é uma bibicleta sem corrente"

A Essência da Coisa

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ANDANDO SOBRE AS ÁGUAS

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Na falta de fé, às vezes o medo resolve!

PÁTRIA AMADA (a cada quatro anos) BRASIL

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De quatro em quatro anos, certo povo do sul da América lembra de onde nasceu. No ano de eleições para presidente do país, a decisão mais importante de uma pátria. Sim, mas por mera coincidência. 

No ano de um torneio esportivo. Sim, este é o motivo. Durante doze meses? Não. Apenas enquanto um grupo de 23 atletas permanece disputando seus jogos.

Neste ano, o patriotismo nacional durou exatos 16 dias, 21 horas e 30 minutos (o tempo em que a seleção permaneceu na Copa do Mundo). As bandeiras verde-amarelas já foram guardadas, para que daqui a quatro anos o mofo lhes seja tirado. Uma tosse, dois espirros e... “Brasil sil sil” de novo.

Nossos 7 de setembro são muito comemorados. Porque são feriados! E antes que alguém diga que esse tipo de comemoração é mera herança de uma ditadura, observe os 4 de julho nos EUA e os 5 de julho em Sobral (rsrsrs)!

Não fomos educados a nos amarmos enquanto nação? Os mandatários da pátria não nos dão exemplo de brasilidade? Muitas são as versões que tentarão explicar nossa falta de patriotismo.

O fato é que esse “vazio cívico” nos faz muito mal. Faz-nos ver sempre o que vem de fora como melhor, sem que seja dada possibilidade ao “produto” brasileiro de se explicar. Até os bandidos dos outros são melhores que os nossos. Repare (para não ir tão longe) na forma como o patrimônio público no Chile, Uruguai e Argentina são preservados. Onde estão os pichadores “hermanos”?

Por que os catadores de lixo de nossa madrugada mais sujam as calçadas que recolhem produtos recicláveis? (O antipatriotismo entre os pobres)

Por que anteontem vi uma embalagem de biscoito voando para fora de uma Hilux? (O antipatriotismo entre os ricos)

Por que há algum tempo assisti a um gari varrer uma calçada no centro de Fortaleza e, em seguida, consumir um bombom e jogar na rua, bem ao lado se sua lata de lixo? (O antipatriotismo no seio do serviço público)

Por que nossos políticos fazem de nosso dinheiro papel higiênico, sujando-o em suas cuecas? (O mais puro antipatriotismo)

A frase “Não tem problema não. Isso não é e ninguém. É público” é emblemática. Se é público, deveríamos cuidar com extremo carinho (porque é nosso) e com absoluta responsabilidade (porque é e mais 192.924.525 pessoas).

Não são muitas as exceções de patriotismo brasileiro. Elas apenas confirmam a regra. Doe saber da forma como votamos: no(a) mais charmoso(a), naquele que anda de jet ski, naquele que me deu uma dentadura, um saco de grãos ou dez reais.

Doe ver uma mídia brasileira que estimula no cenário internacional nossa imagem como um povo sensual (imoral), libertino, preguiçoso, malandro e trapaceiro (vide o “jeitinho brasileiro). Que vende uma cultura musical que se manifesta em uma verdadeira apologia à prostituição (inclusive infantil) e à desestruturação de tudo o que se possa entender como “família”. 

De saber que os cafajestes do mundo inteiro, com a ajuda de brasileiros, folheiam seus catálogos de crimes e sublinham o nome “Brasil”: o lugar perfeito para se exportar amas e drogas. O país ideal para se importar mulheres e órgãos infantis.

Saber que isso também acontece na Etiópia, Angola e Quênia não consola.

E por falar em estrangeiros, os heróis de nossa pátria são da estirpe daquele que pisou em um holandês no chão, no último jogo do Brasil na África do Sul e quase não lembram mais como se fala português. Moram na Europa há anos. Reúnem-se de quatro em quatro anos para jogar uma copa. 

E nossos políticos, que deveriam ser nossos heróis? Melhor mudar de assunto e encerrar o texto.

Mas, antes disso, uma pergunta: Onde está aquela bandeira que você empunhou em dias de jogos do Brasil em junho? Já está enrolada e guardada?

domingo, 10 de outubro de 2010

UM SPAM QUE VALE A PENA

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Quase não leio emails em massa. Mas este que me chegou, achei singelo, simples. E como dificilmente algo simples não é bonito, este, além de bonito, é extremamente útil. Reflita com carinho:


Havia um rei que não acreditava na bondade de Deus. Ele tinha um servo que em muitas situações lhe dizia: “Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito, Ele não erra!"

Um dia, eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O servo conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão.

Furioso, o nobre disse: “Deus é bom? Se Ele fosse bom, eu não teria sido atacado e perdido meu dedo”.

O servo respondeu: “Meu rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; Ele sabe o porquê de todas as coisas. O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra!”

Indignado com a resposta, o rei mandou prender o seu servo. Tempos depois, saiu para outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos.

Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no, pois ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.

Voltando para o palácio, mandou soltar o servo e recebeu-o afetuosamente. “Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?”.

“Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito”.


Amigo leitor, tenho que me lembrar, todos os dias: nenhum fio cai de minha cabeça sem que Ele saiba. É assim com você também. Pode ter certeza. Faça o possível e entregue a Ele o que foge do seu controle. Isso se chama fé.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

UM "ALÔ"

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Passando por aqui pra agradecer a todos que têm me perguntado "Cadê as postagens?", "Tô sentindo falta...", "Escreve sobre isso..."

Estou meio aperreado com o tempo, mas não esqueci o blog nem vocês, estimados leitores e seguidores! Aguardem, pos vêm novas postagens por aqui, no Cotidiano e Fé e em outra novidade que depois eu explico melhor!!


Abração, de coração!

Por Edilson de Holanda