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Ouça a música inteira. Ela fala por si só.
O sucesso de "A Lista" é um paradoxo. Quanto mais pessoas se identificam com ela, melhor, pois além de estarem consumindo uma arte de ótima qualidade, estão enfrentando suas "zonas de conforto" e refletindo sobre aspecto absolutamente relevantes da vida [... ... ...]
Ou seja: estão olhando para dentro de si e encarando alguns de seus fantasmas existenciais, capacidade rara de se ver, hoje em dia, numa geração afeita a superficialidades e à cultura de massa, em que não é preciso pensar para, se necessário, mudar.
Ao mesmo tempo, quanto mais pessoas se identificam com “A Lista”, pior. Explico: são pessoas que estão em uma fase da vida em que olhar para o passado é altamente doloroso. Quem eram as pessoas a quem amávamos há dez anos? Quais eram nossos sonhos? Continuamos com a mesma autoridade para condenar aquilo que reprovávamos dez anos atrás? E quem de nós não se vê pelo menos um pouquinho nessa poesia musicada? Bem, por aí vai...
O detalhe é que o próprio autor e intérprete, Oswaldo Montenegro, que é genial e único, certa vez chamou a atenção para ao fato de que cada vez mais são jovens, e não idosos, que manifestam algo como: “Essa música é a minha cara”, “A Lista’ é a música da minha vida”, “Você fez essa música pra mim”, ”Choro toda vez que ouço ‘A Lista”.
O público dessa canção é crescentemente jovem.
Isso significa que temos, cada vez mais, jovens com alma de velho. Já apresentam muitas marcas, grandes traumas, um certo cansaço e a incerteza sobre se vale ou não a pena continuar.
Apenas coisas muito simples ou geniais são capazes de causar o redemoinho que “A Lista” provoca. E ela é tudo isso: simples e genial.
Certas reflexões são duras, mas necessárias. Apenas grandes reflexões podem conduzir a grandes mudanças. Esse é um desafio.
E você, se identificou? Com que parte da música?
Ouça a música inteira. Ela fala por si só.
O sucesso de "A Lista" é um paradoxo. Quanto mais pessoas se identificam com ela, melhor, pois além de estarem consumindo uma arte de ótima qualidade, estão enfrentando suas "zonas de conforto" e refletindo sobre aspecto absolutamente relevantes da vida [... ... ...]
Ou seja: estão olhando para dentro de si e encarando alguns de seus fantasmas existenciais, capacidade rara de se ver, hoje em dia, numa geração afeita a superficialidades e à cultura de massa, em que não é preciso pensar para, se necessário, mudar.
Ao mesmo tempo, quanto mais pessoas se identificam com “A Lista”, pior. Explico: são pessoas que estão em uma fase da vida em que olhar para o passado é altamente doloroso. Quem eram as pessoas a quem amávamos há dez anos? Quais eram nossos sonhos? Continuamos com a mesma autoridade para condenar aquilo que reprovávamos dez anos atrás? E quem de nós não se vê pelo menos um pouquinho nessa poesia musicada? Bem, por aí vai...
O detalhe é que o próprio autor e intérprete, Oswaldo Montenegro, que é genial e único, certa vez chamou a atenção para ao fato de que cada vez mais são jovens, e não idosos, que manifestam algo como: “Essa música é a minha cara”, “A Lista’ é a música da minha vida”, “Você fez essa música pra mim”, ”Choro toda vez que ouço ‘A Lista”.
O público dessa canção é crescentemente jovem.
Isso significa que temos, cada vez mais, jovens com alma de velho. Já apresentam muitas marcas, grandes traumas, um certo cansaço e a incerteza sobre se vale ou não a pena continuar.
Apenas coisas muito simples ou geniais são capazes de causar o redemoinho que “A Lista” provoca. E ela é tudo isso: simples e genial.
Certas reflexões são duras, mas necessárias. Apenas grandes reflexões podem conduzir a grandes mudanças. Esse é um desafio.
E você, se identificou? Com que parte da música?
3 comentários:
Muito bom seu texto Edilson! Parabéns mesmo! abraço.
Wedla DiLkinha
Caro Edilson,
Obrigado por nos lembrar da "Lista".
Abração!
Edilson, pelo o que sei ainda tem cd´s do Pr. Allison na livraria Vinde. é o único lugar. a pessoa precisa entrar em contato direto com a livraria! Abração.
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