Êita! Esse tipo de indivíduo, invariavelmente, carrega grandes traumas, que o faz odiar o mundo e tudo o que esteja nele. Traumas físicos, emocionais... E que culpa temos de estar no mesmo mundo dessas "pessoas intragáveis"?
Perceba como as pessoas perderam o crédito, umas com as outras. Sabemos que, há algum tempo, os contratos eram celebrados sem a necessidade de cartórios, assinaturas ou documentos. Bastava a palavra de cada um, e negócio fechado!
Hoje, desconfiamos de todos. Andamos com medo nas ruas e evitamos qualquer contato com estranhos ou aprofundamento nos relacionamentos que já construímos, com receio de sermos enganados, traídos, tapeados.
Se no direito penal, todos são inocentes, até que se prove o contrário, na vida real, todos parecem ser desonestos, trapaceadores, verdadeiras ameaças, até que provem não ser.
Mas se chamamos determinados seres detestáveis de "maus", quem seria "bom"?
Cristo respondeu: “Não há bom senão um só, que é Deus” (Mt 19:17). Exatamente. Madeira que dá em Chico também dá em Francisco. Jesus acabou, há 2 milênios, com a tentativa de alguém se auto-denominar “bom”. Se não conseguimos cumprir toda a lei de Deus, então nos tornamos igualmente réus, a cada erro que cometemos (sejam pequenos ou grandes aos nossos olhos).
O pecado original, segundo a Bíblia. A natureza egoísta, segundo Hobbes. E, no mesmo saco de pecados (alguns mais, outros menos reprováveis socialmente), todos carecemos da graça de Deus que nos redime e, principalmente, promove em nós o sincero arrependimento e o exercício diário de se perguntar: como posso melhorar?
Mas apenas através dessa Graça somos capazes de remar na contramão de nossa natureza vingativa e "ensimesmada". Quanto aos indivíduos odiáveis que nos cercam, agora aguente: quem sabe você e eu não somos vistos da mesma forma por alguém?
Não há melhor resposta ao ódio que o amor. Isso mesmo. Ame quem lhe odeia. Seja forte o suficiente para dominar a si próprio e não virar a mão no rosto de quem lhe ofendeu, traiu, denegriu ou machucou. Missão tão impossível para você quanto para mim. Mas O Amor em nós pode.
Seja senhor de si o suficiente para entregar esse senhorio àquele que é O Amor e pode lhe fazer capaz de amar.
Vença o ódio e a indiferença sendo e fazendo diferente. A-M-E.
6 comentários:
Mamãe tinha me dito que eu era bom!
E esse tal de Jesus vem dizer que não... Haaa, ta bom, ta bom, poxa vida esse Jesus poderia até ter aliviado um pouco a barra neh?
Como vai ser de agora em diante para eu conseguir emprego... hehe...
abraços.. Deus cuide e lhe guarde meu irmão!!
SENSACIONAL...que texto legal, espetacular...
Parabéns Dilson, gostei muito,q reflexão original e contextualizada com os dias de hoje;;;;
Marcelo
PASSARINHO
Eu sou livrinho.
Não um livro
pequeno,
mas um pequenino
menino:
- Livre.
Oswaldo Antônio Begiato
Um passeio mágico para colher a beleza de seu canto.
Com muito carinho da Fada do Mar Suave.
Muito bom Dilsis!! Passei aqui para ver o do intelectualóide (não consegui ouvir a música do "Arnaldo" hehe), mas gostei muito deste texto tb.
Me fez pensar em como é difícil ser bom nesse mundo tão complicado.
Que bom que Deus existe!
Valeu, Marcelo e Tici...
Meu irmão, tb não consegui ouvir a música da postagem intelectualóide. Do presente texto, além do qualificativo sensacional, diria o mesmo que o poeta: "é preciso amor pra poder pulsar".
Abraço do amigo de sempre!
Zé(Cláudio Porto)
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