Perdoem-me os leitores pela dubiedade do título. O personagem que dá vida a este texto não é um “filho da mãe”, no sentido pejorativo da palavra, mas é um típico “filho da mãe gentil”. Essa é sua melhor descrição.
Sua mãe não fez uma pesquisa no “Google”, e nem saberia fazer, e nem precisaria, para dar a ele o nome mais comum que poderia existir: “Da Silva”. Seu andar é apressado, como quem foge de um algoz. Parece estar sempre devendo algo ao mundo, uma dívida que ele não contraiu, um preço que ele sente ser sua sina pagar, mas cuja esperança de um dia ser livre ainda se esconde no peito [... ... ...]
Sua mãe não fez uma pesquisa no “Google”, e nem saberia fazer, e nem precisaria, para dar a ele o nome mais comum que poderia existir: “Da Silva”. Seu andar é apressado, como quem foge de um algoz. Parece estar sempre devendo algo ao mundo, uma dívida que ele não contraiu, um preço que ele sente ser sua sina pagar, mas cuja esperança de um dia ser livre ainda se esconde no peito [... ... ...]