segunda-feira, 7 de outubro de 2013

HERÓIS E MOCINHAS

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Ouvindo essa música, pensei em como é interessante esse sentimento que a vida a dois desperta em nós, homens, de protetor. Acredito que isso seja de certa forma parte de nossa natureza e, mesmo que se esconda por algum tempo, floresce em um relacionamento. 

Minha identificação com essa canção foi imediata e é essa mesma a sensação que brota no coração quando se está ao lado de sua amada. Quase como um homem das cavernas que abandona o esconderijo pra enfrentar perigos na selva em busca do alimento e que volta para proteger sua morada. Quando chega e encontra sua protegida, a sensação é de heroísmo, “superman-ismo”. 

Claro, para quem gosta de cuidar é muito bom ter ao lado uma companheira que goste e saiba ser cuidada, mas aí já é outra história mais longa e complexa. 

Mas acho que esse jogo de herói e mocinha faz parte da conquista. Não apenas disso, também da conservação da conquista. De um lado, a moça indefesa que precisa de proteção. Do outro, o herói, que não precisa ser másculo nem ter o queixo do super homem, basta apenas fazê-la sentir-se cuidada e única. 

Talvez o que a mocinha não saiba é que, enquanto deixa-se ser cuidada, fornece ao seu amado uma inexplicável força propulsora, que o impulsiona a superar muitas de suas fraquezas, a continuar sonhando sonhos impossíveis e a lutar como contra javalis e mastodontes, para no fim merecer a maior das conquistas: ser dono do seu coração. 

E isso vale muito a pena!

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Por Edilson de Holanda